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Archive for julho \17\-03:00 2009

Entrevista com José Henrique

josé

Entrevista com o ativista cultural José Henrique Silva Luz. Funcionário da Caixa Econômica em Miracema Tocantins, desde 1979. Esteve na Fundação Casa Grande pela segunda vez em maio desde ano e transmite sua emoção de retorno através desta entrevista.

 

 1 – Qual o objetivo da sua segunda visita a Fundação Casa Grande? Para você houve alguma diferença?

A minha segunda visita à Fundação Casa Grande teve como objetivo visitar e matar um pouco a saudade que tava sentindo da garotada que tive o prazer de conhecer quando aí estive pela primeira vez e também do meu “irmão” Alemberg e família. Fiquei surpreso e emocionado com o tamanho das mudanças positivas que constatei terem acontecido na estrutura da Fundação, tanto nas instalações físicas quanto no nível da garotada.

 2- Estando aqui, ocorreu a Mostra Cariri dos Paises de Língua Portuguesa, o que você achou de tudo que aconteceu?

 A verdade é que foi um evento tão magnífico e grandioso, que até agora não consegui avaliar a total dimensão de tudo o que vivenciei nesses dez dias que aí passei.Essa mostra de cultura para mim significou a oportunidade de conhecer pessoas fantásticas, do mais alto nível, que vieram de seus países e regiões trazer e transmitir seus conhecimentos e suas experiências no que diz respeito às atividades culturais.

 3 – O que mais lhe chamou atenção?

Algo que me chamou bastante atenção foi a capacidade da equipe da Fundação Casa Grande de organizar um evento de tamanha grandeza, recebendo pessoas de tão alto nível e faze-las sentir-se tão à vontade e descontraídas, que, a maioria saiu de lá externando o desejo de lá voltar, tão logo possam.

 4- Como você gosta muito de música, o que achou dos recitais e dos artistas que tocaram?

Foram de inestimável valor as informações e o aprendizado que na oportunidade pude absorver. Procurei captar e registrar o máximo que pude, ouvindo as palestras, os bate-papos nas rodadas, as apresentações musicais, que qualifico do mais alto nível, haja vista terem sido apresentados por grandes expoentes da cultura lusófona.

5- Sabemos que com está mostra aprendemos a dá mais valor e conhecer sobre a cultura lusófona, vivemos muitas coisas e aprendemos com as diversas culturas. E você quando saiu para sua cidade, tinha em mente algo novo para se trabalhar?

 Sempre tive em mente desenvolver um projeto cultural com jovens de minhas cidades, pois, apesar de hoje residir em Miracema, cidade onde nasci e hoje trabalho, tenho em Miranorte a cidade onde vivi grande parte de minha vida e onde juntamente com Alemberg, vivemos o período que deu início a toda essa história. Como hoje estou definitivamente radicado em Miracema, pretendo como último ato de minha vida (digo isto porque este projeto não tem fim, pois quero sempre agregar algo mais ao mesmo), aqui trabalhar na edificação de um Centro Cultural. Acredito na capacidade poder contribuir para a formação de formadores de opinião, dando apoio a muitos jovens talentosos que se encontram em dificuldade para colocar em prática suas aptidões.Na certeza de contar com a parceira da Fundação Casa Grande, a qual já me foi oferecida pelo amigo Alemberg e a grande experiência do mesmo, esse projeto tem tudo pra ser um sucesso. Quem sabe dentro de algum tempo também possamos aqui ter a satisfação de nos encontrarmos para a continuação da discursão sobre nossa cultura?

 6- Que mensagem você deixa?

 Por último quero externar a minha admiração e respeito a todos aqueles que são idealistas e sonhadores. Àqueles que sonham na busca incessante de proporcionar a possibilidade do sonho àqueles que nem conseguem dormir. Quero render minhas homenagens ao Alemberg, que ao ter a coragem e capacidade de promover essa amostra de cultura, na minha opinião, hoje, sintetiza tudo isso. Com certeza minha vida não será mais a mesma depois de ter compartilhado momentos tão positivamente marcantes, com pessoas tão especiais. Não medirei esforços para que em algum momento possamos também nos encontrar por aqui. Um abraço a todos!

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