Apresentação: 13/05, quarta-feira, às 20h
Cantora, gaúcha, com 3 CDs gravados. Nascida no Brasil, viveu dos oito os 14 anos em Moçambique, na África.
Sua bisavó, ainda escrava na Bahia, foi trocada por um jegue, por seu bisavô português e assim começou sua família.
Seu pai, religioso da Igreja Anglicana, foi trabalhar na África como missionário, ao lado de Desmond Tutu, bispo da mesma denominação.
Sua mãe, maestrina de corais religiosos, dos quais participou desde os 5 anos, incentivou sua convivência com a música.
Sua infância na África foi vital na escolha profissional pela música. Lá todas as tarefas são realizadas com música. Acompanhar um grupo de trabalhadores socando a terra para arrumar o asfalto, por exemplo, pode ser um belo espetáculo com um cantor puxando o canto e os demais respondendo abrindo vozes.
A mamana (mulher) apregoando frutas que carrega em pesada cesta na cabeça, cantando, também uma experiência inesquecível.
De volta ao Brasil, o caminho da música completou-se com o encontro com músicos instrumentistas do RS e de SP. Atuando em dupla, desde o início dos anos 1990, com o violonista Guinha Ramires, montou o show “Como o diabo gosta”, que gerou disco homônimo lançado em 1995, contendo parcerias de ambos.
Apresentou-se em diversos espaços como Centro Cultural São Paulo, KVA, Projeto Teatro Sérgio Cardoso, Biblioteca Monteiro Lobato e Supremo Musical, em São Paulo, Espaço das Artes, no Rio de Janeiro, I Florianópolis in Jazz, na capital catarinense, Teatro Paiol e Original Café, em Curitiba.
Em 1998, também com Guinha, lançou o CD “Beijo manga”, gravado em Viena, com direção musical de Alegre Correa. O disco contou com a participação de músicos do Senegal, Tunísia, Uruguai, Áustria e Brasil. Constam do repertório suas canções “Quebracera”, “Omelete”, “Rose cheia de pose”, “Beira mar”, “Sons da infância”, “Zé da Zilda”, “Ironildo”, “Samba pra inglês vê”, “Ligadinho” e a faixa-título, todas em parceria com Guinha, além de “Romance” (Nei Lisboa).
Entre 2000 e 2003, apresentou-se na Áustria, Alemanha, Portugal, Eslovênia e Croácia.
Representou o Brasil no Hallamasch Festival Étnico, realizado em Viena.
Em 2004, lançou o CD “Elizah”. Deste álbum a música “Batuque de Pirapora” de Geraldo Filme torna-se um clip. Rodado em película, num antigo engenho de farinha em Florianópolis, contou com a participação de pessoas da comunidade do Mont’Serrat, antiga região quilombola.
Em 2004, com Daniel Sá e Thiago Espirito Santo, representa o Brasil no Festival Sons da Escrita em Maputo, Moçambique – África. Na ocasião participa do CD ‘Nkhuvu’ de Stewart Sukuma. O festival contou com a participação de vários artistas africanos. Elizah representou o Brasil.
Participou do Projeto Pixinguinha na caravana que apresentou-se no Nordeste do Brasil, ao lado do Época de Ouro e Ellen de Lima.
Atualmente radicada no Rio de Janeiro, trabalhou como produtora executiva dos CDs ‘Acariocamerata’ e ‘Álbum de Figurinhas’, ambos lançamentos do Selo Rádio MEC.
Em 2008 participou do show de lançamento do CD “Nkhuvu” (celebração), de Stewart Sukuma, em Moçambique, na África. Nele gravou a canção “Wulombe” (mel) que tornou-se um video clip. As cenas foram rodadas em Maputo.
Nessa ocasião encontrou-se com um grupo que reuniu artistas, jornalistas, produtores, representantes da Embaixada do Brasil, para começar o processo de intercâmbio e parceria entre os dois países através da arte.
“O Brasil, infelizmente, esquece-se de olhar para a frente, a África e para trás, a América Latina. É neste sentido que busco os caminhos de parceria e intercâmbio entre artistas da África e do Brasil. Precisamos retornar pelo caminho de nossos ancestrais para sabermos mais de nós mesmos. E a música, língua universal, pode colaborar na construção desta ponte.”
Elizah é linda !! É uma cantora maravilhosa, delicada, forte, iluminada e com uma voz verdadeiramente deliciosa. Sucesso sempre, mulher-música. Beijos da Janete (Londrina, PR)
Por onde anda Elizah? A conheci nos 90, em Floripa, e hoje andando pela net, entre google e youtube reencontrei Elizah. Por onde anda esta mulher?
Sim, por onde anda a linda Elizah? Também a conheci aqui em Floripa, e tive o prazer de ouvir sua voz sensual e melodiosa! Soube que estava em SP, será que continua por lá? Abraços alados!
Cara Ana Luisa Elizah ainda continua em SP. E retornará a Fundação em Julho, para a Mostra Ibero Americana. Em breve estaremos divulgando.